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E-TURISMO: INTERNET E NEGOCIOS DO TURISMO PDF

124 Pages·2008·10.076 MB·Portuguese
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CENGAGE • • Learning' e-turismo: internet e negócios do turismo André Sathler Guimarães & Marta Poggi e Borges turismo internet e negócios do turismo André Sathler Guimarães Marta Poggi e Borges * CENGAGE • * Learning" Austrália • Brasil • Japão • Coréia «México • Cingapura • Espanha • Reino Unido • Estados Unidos * CENGAGE •* Learning” E-turismo: internet e negócios do turismo © 2008 Cengage Learning Edições Ltda. André Sathler Guimarães & Marta Poggi e Borges Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livre poderá ser reproduzida, sejam quais forem os meios Gerente Editorial: Patrícia La Rosa empregados, sem a permissão por escrito da Editora. Aos infratores aplicam-se as sanções previstas nos ar­ Editora de Desenvolvimento: Danielle Mendes Sales tigos 102,104,106,107 da lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Produtora Editorial: Gisele Gonçalves Bueno Quirino de Souza Para informações sobre nossos produtos, entre em Supervisora de Produção Editorial: Fabiana Albuquerque contato pelo telefone 08001119 39 Preparação: Norma Gusukuma Para permissão de uso de material desta obra, envie Revisão de provas: Vivian Miwa Matsushita seu pedido para [email protected] Kelly de Jesus Corrêa Diagramação: Megaart Design © 2008 Cengage Learning. Todos os direitos reservados Capa: Marcela Perroni (Ventura Design) ISBN 13:978-85-221-0643-1 ISBN 10: 85-221-0643-6 Cengage Learning Condomínio E-Business Park Rua Werner Siemens, 111 - Prédio 20 - Espaço 03 Lapa de Baixo - CEP 05069-900 - São Paulo - SP TeL: (11) 3665-9900 Fax: 3665-9901 [email protected] www.thomsonlearning.com.br Para suas soluções de curso e aprendizado, visite www.cengage.com.br Impresso no Brasil Printed in Brazil 1 23 4 5 67 12 11 100908 Agradecimentos Uma obra acadêmica sempre representa uma tomada de posição, sendo sujeita a visões distintas e complementares. Por essa razão, é importante que a obra seja avaliada por pares, que contribuem significativamente para seu aperfeiçoa­ mento. Como autores, agradecemos a paciência e o empenho da P*rof Gleice Regina Guerra, por sua leitura detalhada e pela riqueza dos comentários e su­ gestões, bem como ao Prof. Antonio Carlos Sarti, pela leitura crítica do traba­ lho. Agradecemos também a Faculdade de Gestão e Negócios da Unimep pelo apoio que permitiu o desenvolvimento do trabalho. A Isabela e Nicole, que sempre estão comigo em minhas jornadas intelectuais. A meus pais, Maurílio e Marlussi, que começam a presenciar um pouco dos frutos resultantes de seu longo esforço de educação e cuidado para comigo. A meus irmãos, Luciano, Marcelo, Adriano e Marcos, que, antes mesmo de a obra estar pronta, já se esforçavam por sua divulgação em nível nacional. Aos colegas da Faculdade de Gestão e Negócios da Unimep, por criarem um clima intelectual propício à discussão e ao avanço das idéias, bem como à produção acadêmica. Ao Paulinho, Júlio e Tiago, pelo apoio e compreensão. Apresentação A obra que agora está dada a público é uma contribuição significativa para siste­ matizar as aplicações já consagradas e explorar outras utilizações da rede mun­ dial de computadores no setor de turismo. Ao definirem o campo teórico no qual se apoiam as diferentes abordagens e soluções de aplicação tecnológica, os autores lançam questionamentos sobre os limites que a humanidade vai rompendo para estabelecer novas fronteiras e desafios, com velocidade cada vez mais alucinante. A abrangência e ubiqüidade dos sistemas de informação, que aparentam não poupar nenhum ser humano ou outro componente do Universo conhecido, na verdade se constituem num novo desafio para a inclusão digital da humanidade. O certo, até agora, é que ainda representam fator de exclusão e não do contrário. Cabe, portanto, sempre uma crítica, feita ao longo do texto, sobre as so­ luções encontradas para convivermos com esses aparatos tecnológicos sem per­ dermos a dimensão humana. Casos concretos são trazidos à discussão como recurso de chamada à “vida real” daquilo que de fato estamos fazendo, apesar de refletirmos, questionarmos, avaliarmos, elaboramos, pesquisarmos, para chegar à conclusão de que tudo é transitório e o devir é responsabilidade dos agentes do presente. As comunidades, informacionais ou não, devem se manter ligadas, alimentando os fluxos de informação e as trocas, visando a aproximar rapida­ mente as diferentes áreas de conhecimento, as diferentes percepções da reali­ dade, as diversas representações do mundo e da natureza. As tecnologias de informação devem se constituir em fator de solidariza- ção do conhecimento e da cultura e, neste aspecto, esta obra nos dá um exem­ plo de que esse cenário não só é possível como também é alcançável. Prof. MSc.Antonio Carlos Sarti Coordenador do Curso de Turismo da Faculdade de Gestão e Negócios da Universidade Metodista de Piracicaba Sumário Capítulo I —Tecnologia e a nova realidade dos negócios turísticos...........I (D Tecnologia e humanização.....................................................................3 O Novas tecnologias e impactos sociais..................................................4 1.2.1 Comunicação instantânea............................................................... 6 1.2.2 Transporte instantâneo.................................................................. 7 Impacto das novas tecnologias nas empresas e nos negócios......... 7 Novas tecnologias e negócios do turismo........................................ 9 1.4. i Agências de viagens........................................................................10 1.4.2 Eventos...........................................................................................II 1.4.3 Aleios de hospedagem....................................................................12 1.4.4 Atrações turísticas..........................................................................13 1.4.5 Restaurantes...................................................................................13 1.4.6 Transporte aéreo............................................................................14 <D Novas tecnologias e reconfigurações da arena competitiva do turismo.....................................................................................15 l .5.1 Poder dos clientes..........................................................................16 1.5.2 Rivalidade entre os concorrentes.....................................................17 1.5.3 Entrantes em potencial..................................................................18 1.5.4 Poder dos fornecedores..................................................................19 1.5.5 Produtos substitutos......................................................................20 Vida Real: Hotelaria virtual: Rede Aloft no Second Life.................. 21 Resumo.................................................................................................22 Links.......................................................................................................23 Capítulo 2 — Internet, informação e turismo............................................... 25 <9 Internet e turismo............................................................................... 27 Digitalização e ubiquidade da informação........................................ 28 Internet e mudanças no perfil do turista........................................... 30 © Importância da informação para destinos e organizações turísticas........................................................................ 33 Internet e mudanças no perfil do consultor de viagens................. 36 Vida Real: O portal de turismo da Grã-Bretanha............................ 38 X...... E-TURISMO: INTERNET E NEGÓCIOS DO TURISMO Resumo....................................................................................................39 Links...........................................................................................................39 Capítulo 3 —A internet como canal de distribuição de produtos turísticos......................................................................................................41 0 Internet e turismo: funções operacionais..............................................43 Cd Comércio eletrônico e negócio eletrônico: dimensões e características..................................................................................46 O Níveis de engajamento no comércio eletrônico...................................48 3.3.1 0 primeiro nível................................................................................49 3.3.2 0 segundo nível.................................................................................49 3.3.3 0 terceiro nível.................................................................................50 ^d A internet como canal de distribuição do turismo............................51 <D Comércio eletrônico para destinos e organizações turísticas .... 53 3.5.1 Destinos turísticos............................................................................53 3.5.2 Hotéis............................................ 54 3.5.3 Agências de viagens..........................................................................56 3.5.4 Companhias aéreas..........................................................................57 O Vantagens do comércio eletrônico para pequenas e médias empresas.........................................................................................59 Vida Real: Sites substituem os balcões de reservas............................61 Resumo....................................................................................................61 Links...........................................................................................................62 Capítulo 4 —Atendimento ao cliente na internet: aspectos relevantes. . . 63 d» Internet como espaço vivencial.............................................................65 & Fatores de avaliação de sites na internet.............................................66 4.2.1 Webdesign.........................................................................................66 4.2.2 Relacionamento com o cliente........................................................69 4.2.3 Política de privacidade......................................................................70 4.2.4 Política de informações......................................................................71 4.2.5 Desempenho e eficiência dos serviços.............................................72 4.2.6 Segurança das transações...............................................................72 Cd O ciberconsumidor.................................................................................73 Cd Comportamento do ciberconsumidor................................................75 O Fatores que atraem o ciberconsumidor..............................................75 Cd Instrumentos para atendimento ao ciberconsumidor.......................77 4.6.1 FAQ - FrequentlyAsked Questions..................................................77 4.6.2 E-mail................................................................................................77 4.6.3 Grupos de discussão........................................................................81 SUMÁRIO .....XI 4.6.4 Blogs............................................................................................82 4.6.5 Comunidades virtuais .................................................................83 Vida Real: Gol Transportes Aéreos...................................................84 Resumo..............................................................................................85 Links....................................................................................................86 Capítulo 5 — Marketing digital para o turismo.............................................87 © Mudanças no foco do marketing.......................................................89 5.2 Mudanças nos instrumentos de marketing..................................... 90 5.2.1 Marketing de massas x marketing um a um............................... 90 5.2.2 Marketing push x marketing de permissão................................. 92 5.2.3 Precificação unidirecional x precificação dinâmica....................... 92 5.2.4 Hipnose x interação................................................................ 93 O) Business intelligence - inteligência competitiva................................. 94 © Data warehouse.................................................................................. 95 O Data mining......................................................................................... 95 © Customer relationship management - gestão de relacionamento com o cliente..................................................................................... 96 Vida Real: Programa de Fidelidade da Bahia....................................101 Resumo.............................................................................................102 Links...................................................................................................103 Capítulo 6 — Planejamento estratégico na internet.....................................105 TT k__J negócios eletrônicos........................................................................107 © A internet como ambiente de negócios.........................................108 6.2.1 Loja virtual..................................................................................109 6.2.2 Infomediário..............................................................................109 6.2.3 Broker.......................................................................................110 © Definição dos objetivos do site........................................................112 © Seleção das estratégias operacionais................................................113 © Definição do conteúdo e das ações operacionais...........................115 © Desenvolvimento da marca virtual.................................................116 © Marketing do site..............................................................................117 O O e-turismo: tendências e perspectivas.........................................118 Vida Real: O Portal do Turismo Brasileiro.......................................120 Resumo.............................................................................................121 Links...................................................................................................122 Referências.....................................................................................................125 ecnologia e a nova realidade dos negócios turísticos Neste capítulo, começaremos discutindo o conceito de tecnologia, para entender como as ferramentas tecnológicas contribuíram para o processo de constituição do ser hu­ mano. Em seguida, tentaremos apreender os efeitos do surgimento das novas tecnologias de informação e comunicação na sociedade, para, então, destacar as possíveis transfor­ mações trazidas pela internet para o setor de turismo. Fechando o capítulo, apresen­ tamos uma discussão sobre as mudanças provocadas pelas novas tecnologias no setor do turismo, do ponto de vista estratégico, a partir do modelo das forças estruturais de Michael Porter. ........... ÉWII Tecnologia e humanização Alguns autores ainda defendem uma suposta neutralidade da tecnologia, en­ tendendo-a como apenas uma ferramenta a mais, que pode ser usada para o mal ou para o bem. Se considerarmos o aspecto teleológico (finalidade), de fato as tecnologias são neutras: podem ser usadas tanto para propósitos nobres como para as piores vilanias. Porém, se considerarmos o aspecto ontológico (natu­ reza), veremos que as tecnologias não possuem neutralidade. Pelo contrário, exercem profunda influência sobre os seres humanos. Já é consenso entre os antropologistas que o uso de ferramentas foi uma das características essenciais no processo de hominização. Se nos fizemos humanos, em grande parte foi porque passamos a usar artefatos. O ser humano não é o único animal que usa instrumentos. Porém, é o único que mantém registros sobre a feitura desses instrumentos e consegue obter progressos na sofisticação desses mesmos instrumentos. Ou seja, o ser humano dominou a tecnologia. A palavra tecnologia deriva dos termos gregos tekhné, que significa “ofício” ou “arte”; e logia, que significa “o estudo de”. Portanto, podemos considerar a tecnologia como o estudo do ofício, ou seja, a aplicação de recursos para a obtenção de um objetivo prático. A técnica {tekhné} é o instrumento que o homem utiliza para se fazer imune à sorte {tuché}. Durante milhares de anos, os seres humanos criaram instrumentos afian­ do um lado de uma pedra. Demorou dezenas de milhares de anos até que se descobrisse que, afiando os dois lados, obtinha-se um gume, que tornava as pedras artefatos muito mais úteis. Contudo, uma vez feita essa descoberta, ela foi definitivamente incorporada ao patrimônio de conhecimentos da hu­ manidade. Nenhuma outra espécie animal tem a habilidade de criar e reter inovações quanto ao uso de instrumentos. Inicialmente, essa acumulação de conhecimentos sobre os instrumentos era estática, preservada unicamente nos próprios instrumentos - a forma era indício da função. Contudo, quando surge e se dissemina a linguagem, essa acumulação passou a ser dinâmica, fazendo com que o progresso técnico alcançasse um patamar inédito. Com a linguagem, as palavras assumiram o lugar das coisas — são o duplo dos objetos. Por meio das palavras, o ser humano se tornou capaz de ir além do imediato, além do diretamente perceptível, superando o caos das impressões

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