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Dialetica e hermeneutica PDF

75 Pages·1987·68.125 MB·Portuguese
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L , -E MENEUTICA Para a critica da hermenéutica de Gadamer . =,» , . ~.Cham. 193.9 Hit t4h.Pv \987 Autor: Hab rmas, Jürgen, 1929- I Itulo: Dialetica e hermeneutica . pat 11111111111111 II11ll11IIlllIIII\llII 1\1\ 1 9~O 2 10 Ac 21949 Urna Controvérsia sobre Método em Filosofta i ~ Jürgen Habermas e Hans Georg Gada~er, do~s ..pensadores de primeira grandeza e de caminhos di ~versos, mantiveram um diálogo'filosófico que se es ;,tendeu dos anos 60 aos 80. O pressuposto deste diá- r ~logo,envolvendo a dialética e a hermenéutica como ! ideais da reflexáo enquanto busca da racionalidade, sempre foi o de que nenhum dos contendores tinha a ilusáo de que um dos dois poderia reter a última palavra. ¡ Desta controvérsia, fundamental para a filosofia e 1 para as discussóes relativas ao método de conheci mento no ámbito das ciencias "emergem hUI}%J '1~'" urna dialética e uma hermenéutica q.j; -cada urna a negando outra a pretensáo de unlvcrsalidade - "trazem em seu ventre a idéia fecunda e inalienável das condicóes históricas do trabalho do pensarnen- Iro". I Nesre volume ternos um lado dessa controvérsia, o ponto de vista da dialética de Habermas sobre a hermenéutica gadameriana, completado por um ar tigo do professor Ernildo Stein (UFRGS), que reali za u~ balance desse diálogo crítico. Métodos cuja aproX1m~o básica é o fato de terem a práxis como objeto, dialética e hermenéutica sao hoje o horizon tefundamental a toda práxis que pretenda seexercer em seu sentido pleno. 01 &Ji/arel :0 -- --_"4&&&",,"., und MethOde" "De ndlUUel( u tatsanspruch der Hermeneutik", extraídos r Universau. tik und Ideologiekritik (Suhrkamp, 1971) lvro llermeneu. I •Urbanisierung der HeideggerSChen Provinz ._ Laudar .. Hans-Georg Gadamer", extraído do livro Das Erbe Hegel a~ 10 Reden aus An1ass des Hege1sprel.ses (Suhrkamp, 1979s)ZWer Philosophische Hermeneutik. Traditionalitische und kritisch el Lesart", extraído do livro Theorie des kommunikativen Han~ delns, Bd. 1, pp. 188-196 (Suhrkamp, "1981). ........ ...........__ ~ e.b_'Ot~ D ~(!a capa: Ivan G. Pinheiro Machado de J=:"iloSQAl!o.\ revisiio: Maria Clara Frantz e Suely .".)§:..2 N· d~ ~ traducáo: Alvaro L. M. Valls # dl_"'7' ".ta:~lJ ISBN• 8~·2~4-016~-x H114d Habermas, Jürgen Dialética e hermenéutica I Jürgen Haber- \radu~ao mas; de Alvaro Valls. Porto Alegre : L&PM, 1987. 136 p. : 21 cm. 5(0:2 NIVERS17- f(/t.l'.~..-~ __ ....e..m. á. l. Titulo. tNl\ RIlA 1 : 101 ( CDO 193 ~305 8-1 I CDU 1(091) F'loso- I I Habermas I na ! de Habermas (c&/_~/_~t _) Merlo, eRB 10/329~. Cat.loaa~'u eIaborada por Izabel A. @ Jüraen Habermas, 1981 a reservados _..a'" Tod~ dircitos desta S e aAl~O UlPM Editora SI A. Porto Alegre _ R Rua Nova Jorque. 306 -o~·~SO_-S10Pauto _ SP J Rua do Triun(o, 171-: n Impresso no B Inverno de 1987 - Surnário v • r IntrQC1u~o - Alvaro L. M. Valls 5 Sobre Verdadee Método, de Gadamer 13 A Pretensáo de Universalidade"da 'lIe:tftitmeutica 26 .Hans Georg Gadamer: Urbaniza~áo.Ca Província Heideggeriana ' .-. · · · · · · · · · · · · · · · · · 73 Hermeneutica Filosói!ca. Lertura Tradicio.nalista e Leímra Crítica 86 Apéndice - Dialética eHermenéutica: Uma Con... trovérsia sobre Méto~o em Filosofia. por Ernil .. do St"eín .................• . 98 •• • •• • • • • • • • • • • • • ,.,- ... . I I I I 1 • ,1. No dJa 13 de Junho • datner. profeuor cmerilo da be.... ,recebeu o Prtmlo H f Alemanha Pederal. O d cm • tradicional IllIulllllo. coube ex I cincia em Hdde1ba¡,. JUrpn Habennu. Al n- tram, frente a frente. doil pensado de prime linha, de grande lnflumeia dentro e rora da Al • nha, e de provenimcias bastaDtc CÜ(eRDCiad... G4d4· e mer, o homenageado. o mai. vdho. poli nuceu em 1900. Estudou em Marburgo. doulOU_rou em 1922 sob a críentacác de Paul Natorp e completou os UI estudos, de germanistica. história da arte e filosofia, com o aprendizado da filología clássica, Depois fez sua habilitacáo para o magistério superior sob a orien tacáo de Martin Heidegger, que acabava de publi car Ser e Tempo. Lccionou filosofía em Leipzig e Frankfurt e a partir de 1949 fixa.s..e cm Heidelberg, assumindo a cátedra de Karl Jaspers. Publica em 1960 sua grande obra, Verdade e Método. Traeos Funda .. 5 AO {rutO ugart no é 'dade de flaberrnas)~'.L 5tU , mentaie de Urna Hermeneutica Pil estudos hermeneuticos ocu los6fica, Seus .. t . lIege.elda ci ue o próprtO encontro parn volum OUtr() o prt.(11lo0 verdade,q cm 1973. Masdo e de ca- res, embora densos e com e es bell\ -. " d acas. pr~mlO . ran eza gando especialmente os temansodnaned'erud,íl~ao.in..v,eens('). deu.(11 roesroo d:10primelra g. ue po¿~ S: rece,,:r~o~pensado::~i sentido m:~:~;!., grac;as e de ,Hegel, alérn de questaes ligad~!éhca de Plat~~ mantlsmo alernáo e a He'd a arte ao de~~~odsiversO:Sas insin~ado. ~ua aproxirnac;ao dos dI"Scípulos mais próxim1osegAger. de' quem•foi uror,n :~ aqui pe~~:s hurnanisUcO~;eresse filosófico pelo geant H b ' carrelra do h , e, a ermas parece inspirar-se ern OItlena. 'oS seuses,desenvolveuum In in uas e as culturas l diferentes. Nascido em 1929 est d fo~tesItluita a ¡.Jeidegger,tradi~o, com as 1 d~<>eshistóricas e apo,,s adSegunda Guerra Mu'ndiaul• aconmaoundwi'scertsiid1ade dL'ó1ogo cororaefletiu sobre as co.ntelre; retac;-ao, Habe,· arrugo e Theodor Adorno constír ' d puo e distan~es~,a cornpreensáo e da In tr! frankfurtianos f ' UIn o-se de orma, num dos herdeiros da ..Teoria Crfti ' " d cena filosóficasdo ir alérn de seus mes nca que neles tentan . - da espera ... , mada uEscola de Frankfurt" ..De seus es~~~ a chao ",as, da concreuzae;ao ,.1'rOes de poSS1· M F d b os sobre el11busca d estudo das con arx el' :eu rot~ urna preocupa~ao central com 1... resiste- através ~municafáo humana, nao só no urna, po rtíca emancípatorta. Acompanha de perto o bilidaded~ ~ma e na linguagem corrente, mas ta~· rnovimento estudantil dos anos 60 estuda as q - , , '. uestoes mundocotidiano e _ d obstáculos que um dls- da esfera pública e da relacáo teoria e práxis, publi. d upera~ao os bématravés a s de certas ciencias e urna cando, em 19~8,_seu conhecido livro Conhecimento e 16 ico como o \ ' f curSOmono ti mente distorcida na pato ogia Interesse. Leciona em Heidelberg de 1961a 1964,paso , ~áos~ilstema lea ' sa entáo para Frankfurt, de onde sai em 1971 para comun1cal ' 1produzem e apresentam -, preci individuae SOCIa ,. \ t \ dirigir, em Starnberg, o Instituto Max Planck de in. sayainevitavelmenteentrar num diálogo ~te ec ua vestigacóes sobre as condícóes de vida do mundotéc tro com aquele que ele caractenza como l. como ou , . • A nico-científico. Continua publicando regularmente, até alguém que "lanca pontes e vence dist~n~las ., apro- os nossos días, Iívros, ensaios e coletáneas de artigos, xima~áosedeuna forma de um diálogo filosófico, que participando de variadas discussóes, sempre perseo ínclui, naturalmente, critica, réplica e tréplica. E.ste guindo urna reflexáo sobre as condicóes de um diá diálogo.que buscou sempre a descoberta dos melho logo livre de dominacáo, isto as condicóes, i~clu res argumentos,mas sem ter jamais a ilusao de que é, sive sociais, de urna comunícacáo isenta de coacao e um dos dois pudesse reter a última palavra, se es violencia onde só pese a forca do melhor argumenta. tendedos anos 60 aos SO" Finalme~te, em 1981, publica a sua obra ma~sv~lu mosa (por enquanto): Theorie des kommumk~tlven 1 \ Handelns (Teoria da A~ao Comunicativa), em dois vo- 2. A presente edicáo reproduz um dos lados do é' s e com lumes e mais um terceiro de estudos pr VIO , ~bate'.~ue. como foi dho. tern a forma de um diá- plernentacóes, nenhum deles até agora tradUZldopa· go crdl~lcoo,nde se respeita a liberdade de o outro ra o portugues. p'odder uer nao• mas se busea um consenso produ- A reuniao de Gadamer e Habermas na entrega II o argume t t' n a lvamente. Este pequeno volume reú. 6 7 oc a trad~ de quatro textos de Habermas, de di nalista e Leítura Crítica" foi, como o nosso pr~me~ro ? ferentes épocas, tarnanhos e géneros; texto, extraído de um Iívro, Mas, e~q~anto p;rmelro 2.1. "Sobre 'Verdade e Método', de Gadamer texto fazia parte de um "relato blbh~gráflc~ • o ~e a data originalmente de 1967. Fazia parte inicialmente gundo era um ensaio parte e o tercerro fOI um dis- de um relato bibliográfico intitulado •A Lógica das e hornenagern, este quarto texto se destaca curso d . d A- Ciéncias Sociais", que naquele ano apareceu na re como urna parte de um capítulo da Teorl~ ~ ~ao vista especializada Philosophische Rundschau, de Tü Comunicativa. Extrafmos nos so texto do prrrneiro vo bingen, a mesrna cidade onde Gadamer publicara, se lume (intitulado "Racíonalídade de A~ao e Raciona te anos antes, sua obra maior, Este estudo aparece Iízacáo Social"). Eje corresponde, no interior des te como livro ern Frankfurt em 1970, e daí Habermas L° voJume, a dívisáo 1.4. (2).(e), isto é: .na introdu a destaca o capitulo referente a Yerdade e Método, pa ~o, em que Habermas trata do acesso problemá ra incluí-lo como artigo (com o titulo que traduzimos tica da racionalidade, o capítulo 4 discute a proble aquí) na coletánea editada por ele, Hermeneutik und mática da compreensáo do sentido nas ciencias so ldeologiekritik, Frankfurt, Suhrkamp, 1971. ciáis, o que é visto em parte da perspectiva da teoria 2.2. •A Pretensáo de Universalidade da Herme da ciencia .e em parte (2) da perspectiva da sociologia néutica" data originalmente de 1970. ~ um ensaio es compreensiva. Neste último contexto, Habermas tra crito para urna coletánea em homenagem aos setenta ta da fenomenologia social, da etnometodologia (e) anos de Gadamer, e que recebeu o titulo de Herme da hermenéutica filosófica. Assirn, a forma exterior neutik und Dialektik, dois volumes, de R. Bubner e do tratamento da hermenéutica filo 'fí d 1;6~,9:\!~r:na;~:sc~~melhan<c;oa:s l~adoe~~xt:x~~ outros, Tübingen, Mohr. Responde já a dois artigos de Gadamer, aparecidos em 1967 em Kleine Schrijten parar a argumen tacáo d 1: "Die Universalitat des hermeneutischen Problema" bos. ~ e arn- (A Universalidade do Problema Hermenéutico) e .t 2.5. Por firn fa' Ih'd aco a .d ,. •Rhetorik, Hermeneutik und Ideologiekritik" (Retóri cas a gentileza do 'profI d E1 lela de anexar, gra- ¿-in; ca, Hermenéutica e Critica da Ideologia). Habermas ~? urn texto seu intitul;dor. " J. Stein, da UFRGS, tomará • publica-lo em su. coletánea de ensaios dis U~a Controvérsia sobre o Méa e~lca e Hermeneutica. persos Kultur und Kritik, Frankfurt, Suhrkarnp, 1973, na.o apenas resenha m b to o ern Filosofía" que depois de, em 1971,inseri-lo em Hermeneutik und Ideo urna v d d . ' as Usca u' • logiekritik, já citado. ses d ~r a erra refIexao filoso'f. roda lnterpreta~ao e 01S rnesj lea a dí - 2.3. -Hans-Georg Gadamer: Urbanizacáo da Pro de Stein alé res da argUmenta~ao ra . ISCussao des- vincia Heideggeriana" ~ a laudatio por ocasiáo da en a vantag~m dm de aliar clareza e c:ona~. O artigo trega do Premio Hegel, de 1979. Foi publicado pela em debate e trazer ao nosso vol pro undldade, tern Suhrkarnp no mesmo ano, junto com o discurso de e' apresent d utr:ns as d Gadamer, que dá o título também ao pequeno volu' rn que caIda ~7 a as a partir d " uas vozes me: Das Erbe Hegels (A Heranca de Hegel). ~ida procura, Jre~onhece e ace¡ V~rIOS angulos I 2.4. •Hermenéutica Filosófica. Leitura Tradicio- es da POsi~aa a oglCamente indo a go e ern se. de fato e de do autro, nurn e' f icar possíveis lirni. cansen s or~o d 8 So racional. e cornpreensao 9 Um outrow:nraelastooludcaáoCOntrovérsiza: econ:n~;:t::sa~ tes, abre caminhos, aproxima distancias, e mostra co de chepr • s~ntética. it s vezes estas sao só aparentes. E consegue vro de hul Ricoeur. .orgamzad.o e traduz'd li- mo mUIa . difícil os _to._n1 J.pFU•LS.SU. ,1"IUpt r~ta~a_o e Ideologias '1R.oíopodreHJial-- t aabtéeis,md>..ossuacrimadaonseiprae,lorseaplieznasradoorernsarsradil1caICl~I,, cvoelnoccearn do ~ro. rancisco A ves, 1983, especialmente ri . em contato Heidegger, Freud, Wittgenstem, Weber e e terceíra par1es._ P melra Adorno, entre outros. O leitor atento náo deixará de perceber, de qualquer modo, a sombra de Hegel por • trás de todo o debate. l. Com a inclusáo do texto de Stein, ficam 1 . d Ii da ogo aponlA os os mutes presente selecáo. Ela oferece os textos de um dos dois participantes do debate, que 4. Um Iívro que trata constantemente da herme aJih envolveu ainda vários outros protag.onistas. ro néutica, da questáo da cornpreensño, da interpretacáo, mo K. O. Apel. CJaus v. Bormann, Rüdiger Bubner e da tradícáo lingüística e da traducáo nao pode deixar Hans Joachim Giegel. para náo mencionar todos. Mas de suscitar; em quem o traduz, muitas reflexóes e • nossa íntencáo de traduzir ao menos os textos de muitas dúvidas sobre a tarefa de lancar pontes que Haberrnas tern cm sua defesa um argumento: Ga incumbe ao tradutor. Nao cabe aqui alongar-se sobre darner JA está traduzido pelo menos para o espanhol os problemas desta traducáo, mas poderia ao menos em sua obra maíor, que já vem produzíndo frutos en ser indicado que se tentou urna traducáo filosófica tre nós. E o surgimento, em portugués, de alguns honesta, entendida como priorizando o sentido do de seus textos menos extensos jA desperta a esperan pensamento original. Entre um texto de fácil leitura ~ de que logo aparecarn tambérn as traducóes dos ern portu.gue~ com menor exatidáo conceitual e um outros escritos aqul mencionados. (Por razáo análo ,¡1 texto rnais fiel ao sentido original e o mais legível ga nAo lncluírnos nesta selecao os capítulos sobre Dil possível, a preferencia recaiu na segunda alternatí l lpV:~ they e a compreensño, de Conh~cimento e lnter~se). I ré tEm alguns casos, foi preciso mencionar entre en eses a expressao alem- "" Afinal de urna maneira ou de outra, traduzmdo te quando e t a ongmana, principalmen- a parte de Habermas no debate. estamos seguindo o I t tificável, na: ~a~~:o~t:~ mais ~e um sentido jus espirito de Gadamer. caracterizado pelo lan~ar pon- tre as duas Iíngua E perfelto paralelismo en- . órl .,. lmente distantes. tu eara aproximar tcrnt nos ímcia . I . s. m certos mome t foi . r- . ., . d . compreender as .1 aínda sugerir algum nos" 01 preciso Os textos do prtmerro .nos aju. amda gundo e na-o AIguns exemplosa mou~ratradu~ao alternativa. .'_"_-o de cerro modo Já clássícas. 1 .o se m 'd'á}ogo responde em nossa l' aiS comuns,. "Tradíl~a-on cor- 1 SÓ' colocam ainda os dois, e o euor, nu . nto to a Tradition Se olon~~. tlanftoa Vberlieferung quan- . . do pensame d . . rigma alava T d" com mais outras formas Importantes L. W·ttgenstein. UZImossem maís: ca em ra uton, tra- atual, ~ja de um A. Lorenzer. de um .10S outros. lieferung, ou a paÍavr:od c~ntrário, colocamos Vber de um N. Chomsky. de um J. Piaget e mIultdo eID si teses. envada desta. entre paren- desenv.oven bé P.oli Habermas taro m vem bém lan~ pon- "Entendimento" aquil.o que l.ouva em Gadamer: ele tam corresponde, num contexto filo- 10 11 Método», de e r Sófico. tanto a V~r$tQ'ld (como .'. t 1 «Ve daGadamer V~'sllindnis (num seDtido de" llldeectoj quanto dte• . . aCOr oj E ' a caractenza a situa~Ao ern que doí . sta Ultir.._ (endem mutuamente, se compreendOIS ou m,a.ls se-e,'n". em reclpr",,~ te, que .a COnota~Ao comum em nosso "'-Cltnen. i !II; • -, s textos e $SO usamos entendlmento· e "acordo" . ' POr dam Juntos ou al terna ente. Quando, porém, o oriainal f la . Versta"n :ti'.gung, tra duzimos somente pCo'r" a vda ern f • aCOr o" A palavra representa~o· pode traduzir R ' .. . R ., epra· .sl!ntallo". ~prQs~ntQnz e V~rtretung, conforme fica. ñ assínalado ern parénteses a cada caso. "Interpre. ~o·, palavra central em nosso contexto, pode tra duzir lnterpretation, Deutung e Auslegung. Reserva. mos eolio "exegese" para Auslegung, e destacamos em parblteses q.uando o original falava de Deutung, co . m ao encontro da mo um •dar um certo sentido, e nao outro, a al- 1 riamente, ve 1 . Gadamer,ínvo.u~~a. da hermeneutica. E e se guma COlsa • . - posltlvlstlca - de que a desvalonza~ao adversários na concepc;ao ,. d Finalmente, urna palavra técnica de Gadamer: encontracomseus "ultrapassa o dominIO e Wirlu"gsgeschichte significa a hi.stória dos efeitos_de A' a experienciahermen~ut:~acientífica".l No prólogo ~e urna certa obra, de sua influéncía sobre as_ge;a?oes controleda metodo og b Gadamer resume sua m . e por isso adotamos a expressao hlstó- pos tenores, d d na gundae~i~aode s"!,adoq~~ o momento histórico-efe- efetual", que parece já se estar consagran o e- ;:1tígacáo na tese e d . pois da traducáo espanhola de Gadamer. (wirkungsgeschichtliche) perman~ce pro utívo em todacompreensáo da tradicáo (Vberlte~:ru~g), ~~s~o Porto Alegre, junho de 1987. lá onde a metodologia da moderna CIenCIa hlston~a tomoulugar e transforma em 'objeto' aquilo que his toricamenteveio a ser, e que deve ser 'fixado' como um achado científico, como se a tradícáo (Vberlie ferung) fosse tao estranha e, vista humanamente, in compreensível,como o objeto da física".~ Esta crítica correta de urna autocompreensao ob a jetivísticafalsa nao pode, contudo, levar suspensáo atédo estranhamento metódico do objeto, que distin gue.~en~reurna compreensao que se reflete e a ex perIenciacomunicativa do cotidiano. A confrontacáo 13 12 de Verdade" e Método" ná 1 o passado e ti ti :e Gadamer a contra o ao deveria, ter ' I • rt sgeschehen), n:d~~:áO. ísto que hermeneutica ao cop r .abstratamente a exIn~Ulido ,á (Oberlie/eru grn continua ro eutica que está do. Este afinal onhceh~lmdenmtoetódico co""Poerlencia o estáOe .a herroen ' t é, ,.eseote d'do na reori procedimen o, , ao as c'~, ." Umt í o Pd serdefcn la idéia de uro e mesmo que se tratasse de lenclas hermeneuti o- 1 I u:f1l~ o dominadape manities do ambito d . afastar totalmen.te cas; I def1llaa~d do" opon to as tra- na-o escapariam da .a SlCle_n'ce as C.i~encias daas hL_t- .rnétoo .4 id nuro u,rn•c , . VInCuacao de p dí a~ao deuGrJIada.rnevré fundl, as~áo herroeneAutica_. A isto se PlrJco-analíticos com proc di roce lmentos e ' , d' e lmentos h In- .. s vivase a investiga ía áo refletida da tra- reivin Ica~ao, que a hermeneutic e~r:neneuticos,A :;: a no~áode q:~:n~~r:~u;aIística da. t.radi~áo valer contra o absolutismo t b~ leglhmamente faz dicáoro.rnpea su sd'fica a po-si~áo dos su)eltos ne- q.üencias práticas, de urna ~e~~o~m, cheio de conss, Vberlieferung) e_rno -.A 'as henneneuticas só se eras da experiencia nao dis e . ogra geral das cien ( be que 1as ClenCl ~ da metodologia _ e será p nsa de todo o trabalho la. Gada.rncsra - a urna decrescente preten- lverarnem rea~ao . ' , como ternos de te pro dutlva nas ciencias ou l . mer, ou I de5e~voI'dade das trad~oes, Se ele, mesmo assrrn, SI· ' mp esmente nao A autocompreensáo ontológica d h ,o será, sáo e vae as tradi~Oesnáo teriam perdido seu poder id d a ermeneAuhca acentuaqu ( XV) e le reveste senn o e Heidegger que Gad balí no pelaconscienciahistórica p, , en ao e_ . d' , amer ver aliza no ci I ta .o prologo, nao me parece adequada a intenra- d- a criticajustificada ~ falsa autocompreensao do his COIsa' E - . ')'o a . ti u nao quena desenvolver um sistema de re- toricismocom a expectativa injustificada de que o gras que ~ossem capazes de descrever ou mesmo guiar historicismonao tenha conseqüéncias. Nao há dúvida o procedlmento. metódico das ciencias do espírito, que a tesede Scheler, de que as tradícóes históricas Tampouco era rninha Intencáo investigar as bases teó perderiamsua produtividade natural pela objetívacáo ricas do trabalho das ciencias do espirito com o fim científicae,stá falsamente fundamentada do ponto de de orientar para a prática os conhecimentos adquiri ~istametodológico;e nao há dúvida que, frente a dos, Se existe uma conseqüéncia prática a partir das a no~aohermenéutica continua a ter raza o, ao JS~O, ínvestígacóes aqui apresentadas, náo será, em todo aflrma~ ~ue urna compreensao, por mais controlada caso, para um 'engajarnento' nao-científico, mas sim que seja, nao consegue simplesmente ultrap para a 'honestídade' científica de admitir o engaja vínculosda tradi~ao do Intérnren-- assar os mento produtivo em toda compreensáo, Minha ver estruturaldo cornpr d asprete, mas, da perten~a een er t dicñ longaatravésda apro ria _ _ ra I~oes, que o pro- dadeira pretensáo era e é filosófica: nao se trata do que nos fazemos (tun), nem do que nós deveríamos datradi~ao(Vberlief:runr;~o,?ao segue que o medium gn fazer, mas o que está em questáo é o que acontece doprofundamentepela n~o s~ tenha transforma_ conosco por cima de nosso querer e fazer".' Esta tese tdradi~aioninterruptamenrte exaodcientífica. Mesmo na a o ape e pro utiv encontra sua fundamentacáo no principio segundo o (EjMs' hnas urna autoridade s a n o está atuan- quaI ,.a compreensáo (Verstehen) nao deve ser pen r. le t) qu· eparada d • 1 temd ' e se lmporia ce a inte eccao sada tanto como urna acáo da suhjetividade quant? para ~:/ecida cOm linha ~:~~?te; cada tradi~ao como o entrar (Einrücken) num acontecer da tradi- inteligentet~r aplicar;ao. ¡sto é ulentemente grossa, ndo em vista sit ' _ma transforma~ao J4 ua~oes modificadas. Só --- --- ---------- 15 ------- ------- --------------------------

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