CÁTIA ALEXANDRA LEÇA GRAÇA DEGRADATION OF PERSISTENT PESTICIDES VIA ADVANCED OXIDATION AND REDUCTIVE PROCESSES São Paulo 2017 Este exemplar foi revisado e corrigido em relação à versão original, sob responsabilidade única do autor e com a anuência de seu orientador. São Paulo, ______ de ____________________ de __________ Assinatura do autor: ________________________ Assinatura do orientador: ________________________ Catalogação-na-publicação G raça, Cátia DEGRADATION OF PERSISTENT PESTICIDES VIA ADVANCED OXIDATION AND REDUCTIVE PROCESSES / C. Graça -- versão corr. -- S ão Paulo, 2017. 187 p. Tese (Doutorado) - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia Química. 1.Pesticidas persistentes 2.Processos oxidativos avançados 3.Metais de valência zero I.Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Química II.t. CÁTIA ALEXANDRA LEÇA GRAÇA DEGRADATION OF PERSISTENT PESTICIDES VIA ADVANCED OXIDATION AND REDUCTIVE PROCESSES Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências São Paulo 2017 CÁTIA ALEXANDRA LEÇA GRAÇA DEGRADATION OF PERSISTENT PESTICIDES VIA ADVANCED OXIDATION AND REDUCTIVE PROCESSES Tese apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Doutor em Ciências Área de Concentração: Engenharia Química Orientador: Prof. Dr. Antonio Carlos Silva Costa Teixeira Co-orientador: Drª. Adriana Correia de Velosa São Paulo 2017 “Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive.” Ricardo Reis (Heterónimo de Fernando Pessoa) AGRADECIMENTOS Uma tese é pouco para agradecer a todos os que me ajudaram neste caminho. Em primeiro lugar agradeço aos meus Pais que, mesmo sofrendo com a minha partida, nunca deixaram de me incentivar a seguir os meus sonhos, mesmo sendo a 8000 km de casa e “por mares nunca d’antes navegados”. Sem o vosso apoio incondicional não existiria esta tese, esta aventura, ou até mesmo nada do que conquistei até hoje. A vocês devo tudo. Ao Prof. Dr. Antonio Carlos Teixeira, pela oportunidade, orientação e compreensão ao longo dos últimos três anos. À Dr.ª Adriana Correia de Velosa por todos os ensinamentos, incentivos e “puxões de orelha”, os quais me ajudaram a crescer na ciência e a olhá-la de um novo prisma. Ao Ricardo, por todo o amor, paciência (muita!) e companheirismo ao longo desta aventura, que sem os quais tudo teria sido mais difícil. Aos meus amigos e familiares de Portugal, que apesar da distância, sempre se fizeram sentir perto. À família portuguesa que encontrei no Brasil, por terem ajudado a levar tudo de forma mais leve e a sentir menos saudades de casa. Aos meus colegas de laboratório, especialmente Marcela Prado Silva, Arlen Costa, Danielle Matsumoto, Ana Paula, Christiane Fonseca, Flaviane Santos, Leandro Goulart, Paty Metolina, Bruno Ramos e Leonardo Diniz, pelo apoio durante a execução do trabalho e pelos momentos de descontração nas horas de maior pressão. Aos alunos de graduação Lucas Fujita e Flávio Chiquetto, pela ajuda na execução das experiências, sem a qual não teria conseguido dar conta de concluir todos os trabalhos em tempo recorde. Às colaborações que tanto incrementaram este trabalho, nomeadamente ao grupo LAREX, em especial à Ana Carolina, por toda a ajuda nas mais variadas técnicas analíticas e ao grupo Dempster, nomeadamente Dr.ª Lidiane de Andrade, Dr.ª Anita Mendes e Meriellen Dias, por toda a ajuda na reta final e por “adoçarem” tantas vezes os cafés da tarde. RESUMO Na presente Tese de Doutorado foram abordados tanto processos oxidativos avançados (POA), como processos redutivos por metais de valência zero, na degradação de dois pesticidas considerados persistentes no meio ambiente: amicarbazona (AMZ) e clorpirifós (CP). No capítulo I são apresentados os estudos realizados com diversos POA, mediados por radicais sulfato (SO •-) e hidroxila (•OH), aplicados da AMZ. Num primeiro estudo 4 foi explorada a ativação do oxidante persulfato (PS), de diferentes formas, tais como radiação UVA, H O e Fe(II), assim como a combinação de radiação UVA com Fe(II), 2 2 Fe(III) e complexos de Fe(III). Aqui também foram investigados os efeitos de diversas variáveis reacionais, tais como pH, concentração inicial de reagentes e de pesticida, adição de um segundo oxidante (H O ) e adição de diferentes espécies de ferro. Os testes 2 2 realizados, para efeito de controle, referentes à irradiação das espécies de Fe(III) na ausência de PS, despertaram o interesse para um estudo mais aprofundado sobre o efeito da fotólise destas espécies na degradação da AMZ, surgindo assim o segundo trabalho. Neste utilizou-se um projeto experimental de Doehlert, para avaliar o efeito de duas variáveis em simultâneo quanto à degradação da AMZ: pH e proporção Fe(III): ligante, sendo o ligante um dos seguintes carboxilatos: oxalato, citrato ou tartarato. Um modelo de superfície de resposta, que correlaciona a taxa de degradação observada (k ) em obs função do pH e proporção Fe(III):ligante foi obtido para cada um dos complexos de Fe(III) estudados. Os processos explorados, tanto no primeiro como no segundo estudo, se mostraram eficazes na remoção da AMZ, porém nada se sabe acerca da remoção da toxicidade. Para tal, foi desenvolvido um terceiro estudo dedicado à avaliação da toxicidade da solução de AMZ, antes e após a aplicação de cada um dos processos anteriormente abordados, contra cinco micro-organismos: Vibrio fischeri (toxicidade aguda); Tetrahymena thermophila, Chlorella vulgaris (toxicidade crônica); Escherichia coli e Bacilus subtilis (atividade antimicrobiana). O último estudo abordado no capitulo I é referente à aplicação de metais de valência zero também nos POA, correlacionado assim o capítulo I e o capítulo II. Como tal, foi feito um estudo de ativação de PS por meio de ferro de valência zero (Fe0), em que se investigou a influência de diversas variáveis por forma a inferir sobre a aplicabilidade prática deste processo. Pesticidas organoclorados apresentam maior resistência à degradação por processos oxidativos do que redutivos, sendo preferível o último na degradação desta importante classe de contaminantes. Como tal, o capítulo II se refere à degradação redutiva, por meio de diferentes metais de valência zero e partículas bimetálicas, do pesticida organoclorado CP. Além do amplamente explorado Fe0, outros metais podem ser aplicados neste processo, pelo que, neste estudo, explorou-se a potencialidade de Zn0 e Cu0 comparativamente ao primeiro. Ainda neste estudo foram investigadas duas formas de aumentar a reatividade dos metais: i) no caso do Fe0 e Zn0, revestindo com um metal mais nobre (Cu), por forma a observar o efeito catalisador do último no sistema bimetálico; ii) realizando um pré-tratamento à superfície dos metais. Palavras-chave: Pesticidas persistentes; Amicarbazona; Processos Oxidativos Avançados (POA); Persulfato; radiação UVA; Clorpirifós; Metais de valência zero
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