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Aproximação ao Apocalipse – Tomo I PDF

656 Pages·2014·3.88 MB·Portuguese
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APROXIMAÇÃO AO APOCALIPSE GINO IAFRANCESCO V. APROXIMAÇÃO AO APOCALIPSE por: GINO IAFRANCESCO V. © APROXIMACIÓN AL APOCALIPSIS. Autor: GINO IAFRANCESCO V. - 2003. Transcriptora: Marlene Alzamora. 2 PREFÁCIO O título deste livro, "Aproximação ao Apocalipse", é de propósito ambíguo, pois se refere a várias coisas ao mesmo tempo. Por uma parte, significa que é uma aproximação ao livro bíblico; por outra, significa que também vivemos e nos aproximamos dos acontecimentos descritos no Apocalipse; por fim, significa também que ao interpretar o Apocalipse, não pretendemos ter a última palavra, mas sim estamos abertos a maior luz. Este livro, "Aproximação ao Apocalipse", está formado pela série de conferências dadas por Gino Iafrancesco V., em reuniões da obra cristã levadas a cabo as noites das sextas-feiras, na localidade do Teusaquillo, Remará D.C., Colômbia, América do Sul, entre em 6 de julho do ano 2001, até em 19 de outubro do ano 2003. A série de conferências conserva o estilo oral e informal. O autor assumiu tal encargo exegético por comissão direta do Espírito Santo, que lhe disse nitidamente: -Ensina Apocalipse-. Igualmente, em uma ocasião anterior, enquanto o autor ensinava também sobre o Apocalipse, um profeta que estava escutando, terminadas as ministrações, convidou ao autor para jantar e lhe disse: –Enquanto ensinava, vi que um anjo vinha com um cilindro e uma pluma e tomava nota de tudo o que estava ensinando; portanto, deve publicar o que o Senhor te deu sobre o Apocalipse.- Isto não significa que o autor se sinta infalível, a não ser, pelo contrário, temeroso de Deus pela grande responsabilidade. Para honrar à Igreja de Jesus Cristo, e inclusive ao trabalho humano, consultaram-se variados autores de diferentes escola, como consta na bibliografia; entretanto a exegese final é absoluta responsabilidade do autor. Isso quer dizer que embora se realizaram muitas consultas, nem todos os autores consultados foram necessariamente seguidos, mas sim todos respeitados. O autor agradece uma vez mais à irmã Marlene Alzamora, a qual, como se fora pouco, depois de ter assumido voluntária e gratuitamente a transcrição das conferências do Livro de Las Jornadas, agora também assumiu, da mesma maneira voluntária e gratuita, a transcrição das conferências desta série de Aproximação ao Apocalipse. A irmã Marlene Alzamora é diaconisa da igreja na localidade do Teusaquillo. Que o Senhor lhe recompense seu imenso trabalho!, o qual permite que estas conferências possam chegar a um mais amplo público. A transcrição foi revisada pelo autor. Queira Deus que este trabalho possa servir à reflexão do povo de Deus e a sua preparação para a segunda vinda do Jesus Cristo; que possa servir também de testemunho aos homens de nossa época, e se o Senhor o quer, também às gerações vindouras. Gino Iafrancesco V. 3 CONTEÚDO TOMO I 1. Introdução I: O livro da consumação 2. Introdução II: Autoria do Apocalipse 3. Introdução III: Transmissão do Texto 4. Introdução IV: Hermenêutica do Apocalipse 5. Cabeçalho do Apocalipse 6. Saudação do Apocalipse 7. A Testemunha Fiel, Reino e sacerdotes 8. Vem com as nuvens 9. A Voz entre os candeeiros 10. Visão de Cristo glorificado 11. O Mistério das sete estrelas 12. As Chaves da Morte e do Hades 13. Panorâmica das sete igrejas do Apocalipse 14. A mensagem à igreja em Éfeso 15. A mensagem à igreja em Esmirna 16. A mensagem à igreja em Pérgamo 17. A mensagem à igreja em Tiatira 18. A mensagem à igreja em Sardes 19. A mensagem à igreja em Filadélfia 20. A mensagem à igreja em Laodicéia 21. Apêndice: Livros celestes 22. O Trono e os vinte e quatro anciãos 23. Os seres viventes 24. A apoteose do Cordeiro 25. Panorâmica dos sete selos do Apocalipse 26. A abertura do primeiro selo 27. A abertura do segundo selo 28. A abertura do terceiro selo 29. A abertura do quarto selo 30. E o Hades o seguia 31. A Descida de Cristo ao Hades e ao Tártaro 32. A abertura do quinto selo 33. A abertura do sexto selo (I) 34. A abertura do sexto selo (II) 35. A abertura do sétimo selo 36. A primeira trombeta 4 37. A segunda trombeta 38. A terceira trombeta 39. A quarta trombeta 40. O anúncio dos três ais 41. A quinta trombeta 42. A sexta trombeta 43. O anjo do pacto e o livro aberto 44. As duas testemunhas 45. A sétima trombeta TOMO II 46. A Mulher e o dragão 47. As dores do parto 48. A besta 49. A outra besta 50. As primícias 51. A mensagem dos três anjos 52. A ceifa e a vindima 53. Cena celestial prévia às 7 taças da ira 54. A primeira taça da ira 55. A segunda taça da ira 56. A terceira taça da ira 57. A quarta taça da ira 58. A quinta taça da ira 59. A sexta taça da ira 60. Apêndice: O tridente de Satanás 61. A sétima taça da ira 62. A grande prostituta e sua sentença (I) 63. A grande prostituta e sua sentença (II) 64. Apêndice: Atalia 65. A preparação da esposa 66. A segunda vinda do Senhor Jesus Cristo 67. O Milênio 68. O juízo final 69. Céu e terra novos, a esposa, e o lago de fogo 70. A Nova Jerusalém 71. Jaspe 72. Safira 73. Calcedônia 74. Esmeralda 5 75. Sardônica 76. Sardio 77. Crisólito 78. Berilo 79. Topázio 80. Berilo 81. Jacinto 82. Ametista 83. Fechamento do Apocalipse 84. Bibliografia de Aproximación ao Apocalipsis Pequeno Apocalipse Sinóptico 6 Aproximação ao Apocalipse (1) INTRODUÇÃO I: O LIVRO DA CONSUMAÇÃO VISÃO PANORÂMICA Antes de entrar nos detalhes do tema desta introdução, olhemos tudo sob a perspectiva de uma introdução panorâmica, porque há vezes em que alguém olha um motor, mas o motor está desmontado, desarmado, todas as peças estão soltas, amontoadas no chão, e nessas condições, é difícil saber do que se trata o motor. É necessário, pois, que todo o motor esteja armado, que cada porca vá com seu correspondente parafuso, que cada peça esteja em seu lugar, que cada molinha deste modo esteja em seu lugar, que todas as coisas estejam relacionadas umas com as outras de uma maneira coerente. Antes de entrar nos detalhes necessitamos inicialmente ter uma visão panorâmica introdutória que nos ajude a nos localizar no assunto central. O mesmo ocorre quando vai se construir, por exemplo, um edifício; primeiro se busca o lugar e os elementos apropriados, colocam-se os principais fundamentos, as colunas principais, as vigas principais, as pranchas principais; logo se fazem as principais divisões, e logo depois vem o cenário. Mas alguém não pode colocar-se no cenário, com os pequenos detalhes, sem ver primeiro o plano geral, as linhas mestras e diretrizes, ou o esquema fundamental. Assim necessitamos também entender precisamente que ao livro de Apocalipse é necessário vê-lo primeiro em relação com o programa divino, em relação com toda a Bíblia, e em particular com todo o Novo Testamento, e particularísimamente com os escritos do apóstolo João, e ver o que é o que Deus quer nos dar através deste livro; primeiro de uma maneira geral, e logo sim entrando nos detalhes. Em primeiro lugar nos fixemos na localização providencial que o livro do Apocalipse tem no canon das Sagradas Escrituras; aparece nada menos que no final de toda a Bíblia, e o mesmo título do livro, Apocalipse, que é uma palavra grega que significa revelação ou desvelação, mostra-nos como se fora e é a culminação de todo um programa, de todo um processo. Devemos entender que essa é a razão da localização do livro providencialmente no final do canon, não só dos escritos de João e do Novo Testamento, mas sim de toda a Bíblia. 7 Apocalipse significa tirar o véu. É como um artista que esteve fazendo durante muito tempo uma obra mestra e minuciosa; mas enquanto se fazia, essa obra estava oculta ao público em geral. Ao passar perto da casa do artista, poderia ser um escultor ou um pintor, o público talvez escute alguns ruídos, algumas marteladas, mas não compreenderia aquilo, tanto para a escultura como para a pintura; talvez sairia um pouco de pó pela janela, e o público sem saber o que estava fazendo o artista. Mas quando se chega o dia da inauguração, como quando vai se tirar um véu para mostrar o busto de algum personagem importante, pois se chega a esse dia final e se corre o véu e se mostra ao público a obra mestra. O Apocalipse cumpre esse mesmo papel. O livro de Gênesis é o livro das origens; é o livro onde se semeiam as primeiras sementes do programa de Deus, onde se estabelecem as primeiras pistas do propósito eterno de Deus, e onde se mostram também as primeiras linhas de conduta, tanto da descendência da Semente da Mulher, como da descendência da semente da serpente. No livro de Gênesis se semeiam essas sementes. A primeira profecia onde nos resume o que seria a história está primeiro em Gênesis. Mas depois de haver se desenvolvido ao longo de toda a Bíblia e de toda a história, consuma-se no Apocalipse. O COMBATE HISTÓRICO ENTRE AS DUAS SEMENTES Diz a Palavra de Deus em Gênesis 3:15: "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre sua semente e a semente dela; esta te ferirá na cabeça, e você lhe ferirá no calcanhar". Deus fala aqui antecipando-se ao programa da história, e fala com a serpente, aquela serpente antiga, que é o diabo, Satanás, e vemos que o Senhor está identificando a um personagem e a uma linha de conduta que segue a esse personagem. Como o Senhor Jesus disse depois: "Vós sois de seu pai o diabo, e os desejos de seu pai querem fazer" (João 8:44a), o Senhor já identificou a um personagem rebelde e profetizou uma descendência espiritual desse mesmo personagem, e de uma vez uma conduta e também um final. Deus pôs inimizade entre a semente da serpente e a Semente da Mulher. Claro que a mulher por si só não pode ter semente, a menos que seja a virgem Maria que deu a luz sem intervenção do homem; portanto realmente o Senhor Jesus Cristo é a Semente da Mulher porque nasceu da mulher sem intervenção do varão. Daí que isto se trate de uma luta entre o Senhor e o diabo, na qual o Senhor fere na cabeça a Satanás; aí está anunciado o final; e o diabo fere o Senhor no calcanhar. O Senhor lhe esmagará a cabeça ao diabo, e ao esmagar-lhe Ele será ferido, mas de todas as maneiras a esmagará. A primeira profecia, que poderíamos chamar o proto-evangelho, mostra-nos um 8 combate entre Deus e o diabo; entre a descendência de um e a do outro, e um final vitorioso para o Senhor, revelado através da Semente da Mulher. Para obter essa vitória teve que haver uma ferida, um sofrimento nessa Semente da Mulher. Gênesis aqui apresenta de uma maneira resumida o programa de Deus ao longo de toda a história, e a história mesma tem seu final. Esta mesma mulher e esta mesma serpente aparecem também em Apocalipse; somente que em Apocalipse já não nos revela algo tão simples, a não ser um pouco mais complexo. Para ilustrar melhor leiamos, por exemplo, em Apocalipse 12:1-4: "1 Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida do sol, com a lua debaixo de seus pés, e sobre sua cabeça uma coroa de doze estrelas. 2 E estando grávida, clamava com dores de parto, na angústia para dar a luz. 3 Também apareceu outro sinal no céu: eis aqui um grande dragão escarlate, que tinha sete cabeças e dez chifres, e em suas cabeças sete diademas; 4 e sua cauda arrastava a terceira parte das estrelas do céu, e as jogou sobre a terra. E o dragão parou frente à mulher que estava para dar a luz, a fim de devorar a seu filho logo que nascesse". Aquela mulher que era muito simples quando mencionada em Gênesis, já teve um desenvolvimento no Apocalipse. Também vemos aqui a Semente da Mulher. O primeiro sinal que aparece é que a mulher dá a luz um filho varão; o segundo sinal é a aparição no céu de um dragão escarlate, que é a mesma serpente, como explica o versículo 9, quando diz: "E foi arrojado fora o dragão, a serpente antiga, que se chama diabo e Satanás, o qual engana ao mundo inteiro; foi arrojado à terra, e seus anjos foram jogados com ele". Aí nos explica que este dragão é a mesma serpente, somente que ao princípio aparece de uma maneira muito simples; quer dizer, simplesmente a mulher, a Semente da Mulher, a serpente e a semente da serpente. Mas ao transcorrer o tempo da história, vemos a mulher já vestida de sol, com a lua debaixo de seus pés, com doze estrelas. Deste modo vemos a serpente muito desenvolvida, convertida em um dragão com sete cabeças e dez chifres. Outros acontecimentos finais vemos nos versos 15-17, que dizem: "15 a serpente lançou de sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que fosse arrastada pelo rio. 16 Mas a terra ajudou à mulher, pois a terra abriu sua boca e tragou o rio que o dragão tinha lançado de sua boca. 17 Então o dragão se encheu de ira contra a mulher; e foi fazer guerra contra o resto da descendência dela, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo". Aquilo que começou no livro de Gênesis de uma maneira simples, profética, teve um desenvolvimento ao longo de toda a história, e precisamente aparece um final no livro de 9 Apocalipse. Até agora só viemos fazendo um esboço deste histórico drama, pois somente vimos a primeira vista, e a final; como quando vai se disparar a um alvo, terá que ter em conta a primeira e a última vista. Se só olharmos com a primeira vista, ou só com a segunda, não acertamos no alvo; por isso devemos olhar Gênesis com Apocalipse, para descobrir qual é a linha reta para acertar no alvo. Quando olhamos o livro de Apocalipse vemos que essas cabeças do dragão depois aparecem identificadas com as cabeças da besta; assim como o dragão tem sete cabeças, também a besta tem sete cabeças; então nos damos conta de que as cabeças da besta são as mesmas cabeças do dragão. Somente que o dragão representa a parte espiritual do reino das trevas, e em troca, a besta representa a parte política e terrestre desse reino; e existe, além disso, uma sincronia entre esse mundo espiritual e esse mundo natural. Por exemplo, no capítulo 10 do livro do profeta Daniel, aparece uma luta nos ares e se diz que aquele anjo que esteve lutando para poder vir dar a Daniel a revelação de Deus, teve que ser ajudado pelo arcanjo Miguel, quem lutou contra o príncipe da Pérsia; mas a Palavra narra que depois que o príncipe da Pérsia caísse, viria o príncipe da Grécia; e isso significa que nos ares existiu um principado que se chamou príncipe da Pérsia. Enquanto esse principado demoníaco estava reinando, na terra governava o império persa. Quando o príncipe espiritual das trevas da Persia caiu, o império persa também caiu. E ante quem caiu o império persa? precisamente ante o império grego, que era liderado pelo príncipe das trevas chamado o príncipe da Grécia. Vemos, pois, que a Palavra de Deus nos revela que existe uma sincronia entre o mundo espiritual e o mundo natural, entre o dragão e a besta, as cabeças do dragão ou seus príncipes e as cabeças da besta e os grandes líderes, ou grandes impérios que estão representados por essas cabeças. Está profetizado desde Gênesis o que entre a Semente da Mulher e a semente da serpente se desenvolveu em toda a história universal; e a Palavra de Deus nos revela o transfundo da história universal. O que é o que está detrás de todos os acontecimentos? Qual é o significado último detrás de tudo o que aconteceu na história? Um combate entre a semente da serpente e a Semente da Mulher. A linha de Deus contra a linha de Satanás; ao fim disso conta é o que está detrás. Mas a Bíblia nos ensina que tanto Deus como o diabo têm um objetivo, têm um propósito. A GRANDE MENTIRA DO DIABO A Bíblia nos fala do propósito de Deus e também nos fala das intenções ou desejos do chamado pai o diabo; não é chamado assim por nós, obviamente. Como citamos acima, o Senhor disse a certos personagens: "Vós sois de seu pai o diabo, e os desejos de seu pai querem fazer"; aí vemos que Jesus falou dos desejos do diabo, dos objetivos que ele tem; há algo que ele quis. Nos capítulos 14 de Isaías e 28 de Ezequiel, a Palavra de Deus nos esclarece que o diabo teve uns objetivos; mas esses objetivos não são de Deus nem são eternos. Antes de que o diabo tivesse esses objetivos, e antes de que o diabo existisse, e antes de que existisse coisa alguma, Deus existia desde a eternidade e Deus tinha Seus 10

Description:
que coroa todo o texto sagrado e todo o programa de Deus, é também o livro que lhe subministra o material convidado pelo irmão Holbert e estive dando uma série de introdução ao Apocalipse, e um dos pastores ali, dos irmãos,
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