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alquimia PDF

98 Pages·2017·0.57 MB·Portuguese
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HUMANITATIS INSTITUTO DE FORMAÇÃO TRANSPESSOAL ALESSANDRA ROBERTA COTA MANTOVANI JULIANA PRIVATTI ZIRAVELLO MELISSA ABREU SEGOLIN MOLINA ALQUIMIA: UM ESTUDO DA ALMA HUMANA JUNDIAÍ-SP 2017 ALESSANDRA ROBERTA COTA MANTOVANI JULIANA PRIVATTI ZIRAVELLO MELISSA ABREU SEGOLIN MOLINA ALQUIMIA: UM ESTUDO DA ALMA HUMANA Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Instituto Humanitatis como requisito para obtenção do título de Terapeuta Facilitador de Orientação Transpessoal. JUNDIAÍ 2017 Para todos aqueles que buscam através da expansão da consciência ferramentas para o trabalho de autoconhecimento. Agradecimentos Agradecemos a todos os Grandes Espíritos do grupo MANITU que trilharam conosco este caminho tão profundo e rico de respeito, autoconhecimento, união e amor. Gratidão a todos “A ciência alquímica não se ensina; cada qual deve aprendê-la por si mesmo, não de modo especulativo, mas sim com a ajuda dum perseverante trabalho, multiplicando os ensaios e as tentativas, de maneira a submeter sempre as produções do pensamento à verificação da experiência. Aquele que teme o labor manual, o calor dos fornos, a poeira do carvão, o perigo das reações desconhecidas e a insônia das longas vigílias esse nunca saberá coisa alguma”. Fulcanelli Resumo A alquimia teve sua origem através da união da Filosofia Grega, particularmente a de Aristóteles, do misticismo oriental e da tecnologia egípcia e obteve grandes avanços na metalurgia, na produção de papiros e aparelhos para laboratório, sendo considerada precursora da química. Os alquimistas ficaram famosos pela busca da pedra filosofal e do elixir da longa vida. Essas substâncias conseguiriam feitos notáveis, como a transformação de metais em ouro ou a imortalidade. Alguns autores sugerem que o trabalho alquímico relacionado com os metais, era apenas uma metáfora para um trabalho espiritual. Jung percebeu que a base da alquimia era a opus alquímica e, que essa tinha uma parte prática e experimentos com as substâncias químicas, entretanto, não se referia unicamente a estes, mas também aos processos psíquicos expressos numa linguagem pseudoquímica. Sendo o inconsciente a origem de tudo, não poderia ser diferente: no princípio, todas as coisas estão em estado caótico, e é o ato consciencioso que realizará a separação e diferenciação dos opostos, para em seguida reuni-los e melhor integra-los para fazer do caos algo ordenado. Se a alma é um laboratório de experimentações, a alquimia nos fornecerá o código de conduta e a disposição correta para o trabalho do autoconhecimento. Palavras-chave: Alquimia, Jung, Psicologia Transpessoal, Processos Alquímicos SUMÁRIO OBJETIVOS ..............................................................................................................09 CAPÍTULO I – HISTÓRIA E CONCEITOS BÁSICOS SOBRE ALQUIMIA..............10 CAPÍTULO II – INTRODUÇÃO AOS PENSAMENTOS DE JUNG..........................25 CAPÍTULO III – JUNG E A ALQUIMIA.....................................................................31 CAPÍTULO IV – ALQUIMIA E O UNIVERSO TRANSPESSOAL.............................80 CAPÍTULO V – VIVÊNCIA ........................................................................................83 CONCLUSÕES .........................................................................................................90 APÊNDICE – POEMA: O CAMINHO DO VENERÁVEL GUERREIRO ...................93 REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................98 REFERÊNCIAS ELETRÔNICAS ..............................................................................99 9 OBJETIVOS A finalidade ou o objetivo deste trabalho é: trazer novos conhecimentos, resgatar e ampliar os conhecimentos antigos, traçar um paralelo e a “íntima” co- dependência entre o mapa do processo de desenvolvimento da psique realizado por Jung através de analogias e simbologias da alquimia e, as técnicas e intervenções do Terapeuta Transpessoal, para restituir a alma a si mesma. Nas palavras de Jung: “A alma não se cala enquanto não nos preenchermos de nós mesmos”. 10 CAPÍTULO I HISTÓRIA E CONCEITOS BÁSICOS SOBRE A ALQUIMIA História da Alquimia A origem da alquimia se perde no tempo, sendo mais antiga do que a história da humanidade. Seu verdadeiro início é desconhecido e envolto em obscuridade e mistério. Assim, seu surgimento confunde-se com a origem e evolução do homem sobre a Terra. A palavra alquimia deriva do termo khemía, kimya, chemia ou kemeia, o qual designava uma antiga arte egípcia da fabricação do ouro e da prata, derivado de khem, khame ou khmi, nome primitivo do Egito, significando terra negra, referindo-se ás margens do rio Nilo, onde as terras eram férteis, em oposição à areia do deserto. Sendo também relacionado aos termos gregos: khéein verter, khymeia (infusão ou mistura líquida) e khymís (suco), A palavra Química, do latim medieval Chimica, teria a mesma procedência. Podemos dividir a história da alquimia em dois movimentos independentes: a Alquimia chinesa e a Alquimia Ocidental, esta última desenvolvendo-se ao longo do tempo no Egito (em especial Alexandria), Mesopotâmia, Grécia, Roma, Índia, Mundo Islâmico, e Europa. A alquimia começou a desenvolver-se em meados do século III a.C, tendo como berço o Egito, onde Alexandria era um centro cultural da época. A alquimia teve sua origem através da união da Filosofia Grega, particularmente a de Aristóteles, do misticismo oriental e da tecnologia egípcia e obteve grandes avanços na metalurgia, na produção de papiros e aparelhos para laboratório, sendo considerada precursora da química. Foi graças às campanhas de Alexandre, o Grande que a alquimia se disseminou em todo o oriente. E foram os muçulmanos que a levaram novamente para a Europa, em razão da conquista Islâmica da Península Ibérica, particularmente para Al-Andaluz ao redor do ano de 950. Assim, este florescimento da alquimia na península Ibérica durante a Idade Média está relacionado à presença muçulmana na Europa neste período. Além de na Alquimia medieval estarem vários 11 traços da cultura muçulmana, estão também presentes traços da cabala judaica, com a qual a Alquimia possui forte relação. Os alquimistas ficaram famosos pela busca da pedra filosofal e do elixir da longa vida. Essas substâncias conseguiriam feitos notáveis, como a transformação de metais em ouro ou a imortalidade. Graças às descobertas, muitas substâncias passaram a ser conhecidas, e procedimentos químicos artesanais foram aperfeiçoados. Os alquimistas, em suas práticas de laboratório, tentaram reproduzir a pedra filosofal a partir da matéria prima primordial. Com uma pequena parte desta pedra eles acreditavam ser possível obter o controle sobre a matéria, transformando metais inferiores em ouro e também o Elixir da Longa Vida, que é capaz de prolongar a vida indefinidamente. A criação dos fundamentos básicos da alquimia é atribuída pela tradição a Hermes Trismegisto, o Três vezes Grande, conhecido no Egito como o Deus Toth, o criador das Artes, das Ciências e da escrita, sendo por este motivo a Alquimia também considerada como Arte ou Ciência Hermética, de onde surgiu o termo “hermeticamente fechado”, significando algo totalmente lacrado, assim como certos recipientes utilizados nos experimentos, assim como designando a própria prática alquímica como sendo secreta/fechada, transmitida apenas para os iniciados. Toth deveria ter sido um sábio ou um rei pré-faraônico, identificado como uma divindade e sendo assimilado pelos gregos como Hermes. A ele é atribuída uma infinidade de tratados, entre os quais a famosa Tábua de Esmeralda ou Tábua Esmeraldina, que segundo a lenda foi escrita pelo próprio Hermes Trismegisto. Este tratado constitui o mais sucinto resumo do trabalho alquímico. Segundo a lenda, ela teria sido escrita com uma ponta de diamante em uma lâmina de esmeralda, encontrada pelos soldados de Alexandre na pirâmide de Gizé. A Tábua de Esmeralda Palavras secretas de Hermes: “É verdade, sem mentira, certo e muito verdadeiro”.

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Jung percebeu que a base da alquimia era a opus alquímica e, que essa tinha uma parte prática e experimentos (in Jung Letters). Coagulatio que
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