Tradução de Clóvis Marques 1ª edição 2019 CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ Michaelides, Alex M569p A paciente silenciosa [recurso eletrônico] / Alex Michaelides ; tradução de Clóvis Marques. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Record, 2019. recurso digital Tradução de: The silent patient Formato: epub Requisitos do sistema: adobe digital editions Modo de acesso: world wide web ISBN 978-85-01-11653-6 (recurso eletrônico) 1. Ficção cipriota. 2. Livros eletrônicos. I. Marques, Clóvis. II. Título. 19-56050 CDD: 894.33 CDU: 82-3(564.3) Vanessa Mafra Xavier Salgado - Bibliotecária - CRB-7/6644 Título original: The Silent Patient Copyright © 2019 by Astramare Limited. Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios. Os direitos morais do autor foram assegurados. Proibida a venda em Portugal. Direitos exclusivos de publicação em língua portuguesa somente para o Brasil adquiridos pela EDITORA RECORD LTDA. Rua Argentina, 171 – Rio de Janeiro, RJ – 20921-380 – Tel.: (21) 2585-2000, que se reserva a propriedade literária desta tradução. Produzido no Brasil ISBN 978-85-01-11653-6 Seja um leitor preferencial Record. Cadastre-se no site www.record.com.br e receba informações sobre nossos lançamentos e nossas promoções. Atendimento e venda direta ao leitor: [email protected] Para os meus pais Mas por que ela não fala? EURÍPIDES, Alceste SUMÁRIO PRÓLOGO PRIMEIRA PARTE CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 5 CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 10 SEGUNDA PARTE CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 5 CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 11 CAPÍTULO 12 CAPÍTULO 13 CAPÍTULO 14 CAPÍTULO 15 CAPÍTULO 16 CAPÍTULO 17 CAPÍTULO 18 CAPÍTULO 19 CAPÍTULO 20 CAPÍTULO 21 CAPÍTULO 22 CAPÍTULO 23 CAPÍTULO 24 CAPÍTULO 25 CAPÍTULO 26 CAPÍTULO 27 CAPÍTULO 28 CAPÍTULO 29 CAPÍTULO 30 CAPÍTULO 31 CAPÍTULO 32 CAPÍTULO 33 CAPÍTULO 34 TERCEIRA PARTE O DIÁRIO DE ALICIA BERENSON QUARTA PARTE CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3 CAPÍTULO 4 CAPÍTULO 5 CAPÍTULO 6 CAPÍTULO 7 CAPÍTULO 8 CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 10 CAPÍTULO 11 CAPÍTULO 12 CAPÍTULO 13 CAPÍTULO 14 CAPÍTULO 15 CAPÍTULO 16 CAPÍTULO 17 CAPÍTULO 18 CAPÍTULO 19 CAPÍTULO 20 CAPÍTULO 21 QUINTA PARTE CAPÍTULO 1 CAPÍTULO 2 CAPÍTULO 3 AGRADECIMENTOS PRÓLOGO O diário de Alicia Berenson 14 DE JULHO Não sei por que estou escrevendo isso. Minto, não é verdade. Talvez eu saiba, mas não queira admitir para mim mesma. Não sei nem que nome dar para isso aqui que estou escrevendo. Parece meio pretensioso chamar de diário. Não é como se eu tivesse alguma coisa para dizer. Anne Frank tinha um diário — não alguém como eu. Chamar de “crônicas da minha vida” soa meio pedante. Dá um peso e uma obrigação que eu não quero: se virar obrigação, jamais vou levar isso adiante. Talvez eu não dê nome nenhum. Uma coisa sem nome na qual eu escrevo de vez em quando. Prefiro assim. Quando se coloca um nome em algo, não dá mais para ver essa coisa como um todo nem a importância dela. Só se presta atenção na palavra, que é a parte menos importante, na verdade; a ponta do iceberg. Nunca me senti muito à vontade com as palavras — sempre penso visualmente, eu me expresso em imagens —, o que significa que jamais teria começado a escrever isso aqui se não fosse por Gabriel. Tenho andado meio deprimida ultimamente por causa de algumas coisas. Achei que estava conseguindo esconder isso, mas ele percebeu — é claro que percebeu, ele percebe tudo. Gabriel perguntou como estava indo a pintura, e eu respondi que não estava indo. Ele trouxe uma taça de vinho